sábado, 28 de maio de 2011

How to Survive: Chifre!

Olá picorruchos, hoje vamos tratar de um assunto bem... pontudo. Depois de mais de um ano afastados por problemas pessoais (mentira, na verdade a gente tava fazendo um tour pela Europa), os cientistas do Tubo voltam para alegrar as madrugadas daqueles fiéis leitores que tanto pediram para que a nossa alegria voltasse a contagiar os ... ai, cala a boca, Gê.
O Gui tá com problemas pra conseguir acessar o blogger, então eu vou assumir hoje e depois é a vez dele.
Vamos ao que interessa: o tópico. Trataremos de uma coisa que, se você ainda não levou, vai levar em breve. Aquele momento da vida em que você se sente a pior das criaturas. Aquele presentinho decorativo de cabeça, colega, que te deixa se mordendo de raiva e querendo arrancar à dentadas o falo que seu homem tem entre as pernas. Hoje, no TsE, vamos ter mais um manual de sobrevivência. Peguem suas lixas e vamos aparar as pontas, porque o assunto é:
 
Todo mundo já levou, e todo mundo vai levar de novo. Chifre faz parte do relacionamento, faz parte da brincs. Ninguém gosta, mas é ele que faz a gente crescer, não é? Ok, vamos parar com a filosofia e vamos às dicas para superar a situação:

ACEITE O CHIFRE
O primeiro passo, queridos, é a aceitação. Além da galhada, você precisa colocar na cabeça que a culpa não é sua, que aquele idiota que ficou com a vagaba menina do colégio no banheiro masculino fedorento só pra poder contar pros amigos punheteiros que pegou mais uma é, no mínimo, um imbecil. E apesar da sociedade pensar o contrário, a culpa é de quem trai, não de quem é traído.  Como dizia Oscar Wilde (o Gê que faz Letras não podia faltar, né), experiência é o nome que damos aos nossos erros. Aceito o adorno de cabeça, vamos ao segundo passo.
 CURTA O TEMPO
Honey B, não adianta você ficar grudada nele como se fosse um carrapato. Muito menos esperar que ele volte, ok? Aproveite o tempo que você tem de solteirice instantânea e lague o idiota, conheça outras pessoas, mesmo que seja só pra conversar (ou fazer uma party hard de vez em quando –ã). Mesmo que você goste muito dele, ou ame, ou sei lá, lembre-se de que ele te largou pra dar tapinhas num par de bundas cheio de celulite. O melhor a fazer é bancar a atriz de novela mexicana e dizer ‘’oh, Carlos Eduardo, eu quero um tempo!”. E APROVEITE BEM O TEMPO.

F5 NO VISU
Isso mesmo, linda. Repagine-se, faça compras, mude o estilo, compre um vestido de oncinha (não) e roupas ousadas, decotadas, que antes você não podia usar porque tinha um boi do seu lado. Abuse da sensualidade e use maquiagem. Mas sem ser vulgar, não fique com a cara parecendo uma tela de Monet, ok? Faça ele pensar se realmente valeu a pena ele ter te largado.

PARTY HARD!
É. Encha a cara. Dê pro melhor amigo (de preferência, o dele). No outro dia você usa a desculpa de que não lembra de nada, sempre funciona. Faz a desmemoriada e apronte todas. Se alguém quiser reivindicar o seu comportamento, seja delicada: mande tomar no toba. Quem vier implicar é porque ainda não tomou um chifre, mas quando tomar vai agir da mesma forma, então, mande pastar.


 REVENGE!
Vingança, a melhor das sensações. Nessas horas, nada melhor do que aprontar e fazer ele sentir a perda. Use o passo nº3 que eu citei e, quando ele te pedir pra voltar, arrependido, aceite. Primeiro, você trai ele, pra dar o troco. E foda-se se você vai estar sendo cretina ao nível dele, foda-se. Depois, pegue as chaves do carro dele. Risque. Fure os pneus. Quebre os vidros. Picote o couro dos bancos. Pixe.  E, por último, deixe o carro acidentalmente cair numa vala. Ele nunca mais vai esquecer de você, linda, eu garanto!


 Então, é isso. Da próxima vez que você ganhar um adorno de cabeça de presente, já sabe a quem recorrer, não é? Os manuais de sobrevivência elaborados pelos nossos cientistas sempre servem para alguma coisa. Passou por aquela situação? Nós temos a solução! E eu fico por aqui, deixando um beijo no toba de cada um de vocês e ancioso pelo próximo post, porque, além de cientista, tio Gê também é um leitor fiel do TsE!

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