Na Tela do Laboratório: Paranormal Activity

Obviamente, com toda essa faladeira sobre o filme, o TsE não iria ficar de fora. Eu sou um grande amante do cinema, mais pontualmente filmes de terror, portanto eu já havia assistido Paranormal Activity quando era ainda febre somente nos Estados Unidos sem cogitação de vir para o Brasil. Até então eu pensei que era mais um Bruxa de Blair, um filme tonto que todos estavam "OH MEU DEUS! ME BORREI". O fato é: eu resolvi assistir o filme no cinema.

Como o esperado, minha reação ao ver aquilo numa tela muito maior que a do meu computador e com um som bom de verdade, eu vi que ele é realmente bom. Mas antes de avaliar essa parte mais chata, vamos dar uma olhada na história do filme. Tudo gira em torno do casal de namorados Micah e Katie, que passaram a morar juntos há algum tempo, porém começam a acontecer certas coisas durante a noite que chama a atenção do casal - principalmente por não ser uma novidade na vida da garota. Na busca de desvendar os acontecimentos, Micah compra uma câmera de vídeo para gravar tudo o que ocorre na casa e revelar de uma vez por todas o que está acontecendo. Por motivos diversos que você só vai descobrir se assistir, as atividades começam a piorar cada vez mais, deixando os dois apavorados. Com um final surpreendente, Paranormal Activity segue a linha dos filmes feitos em primeira pessoa como Bruxa de Blair, Quarentena e Cloverfield, mas possui suas próprias características. Confesso que eu me borrei fiquei com bastante medo quando assisti este filme no cinema, sendo R$7,00 que valeram a pena.

Algo muito tenso acontece aí. Mesmo.

Vou me arriscar a falar sobre dados mais técnicos, mesmo não possuindo propriedade sobre o assunto. O filme não possui uma trilha sonora, ao contrário do comum, mas isto não atrapalha em nada, gerando um ambiente tenso e muito mais verídico da situação. Você é capaz de ouvir os passos no corredor, os arranhões na parede, portas batendo e tudo mais que acontece no filme porque o silêncio é mortal, tirando a fala dos atores. Falando neles, a atuação é muito bem feita, com destaque para a atriz Katie Featherston, que demonstrou aguentar um filme inteiro praticamente sozinha (afinal, Micah é o encarregado da câmera) com muito suspense e demonstrando claramente como seu psicológico começa a reagir de uma forma crescente e suave, sem ser aquela coisa de tensão gerada do nada como acontece com atores ruins. A produção toda gerou em torno de 11 mil dólares, sendo filmado na casa do diretor e possuindo efeitos simples porém bem reais. Quem quer um filme de suspense leve, alugue e veja em casa numa tarde de domingo. Aos que querem sentir a tensão toda do filme, vá ao cinema. Sério. Ou crie um ambiente bem tenso em sua casa com escuridão e som bem alto para poder curtir o filme decentemente, senão ficará entediado que nem eu fiquei na primeira vez que vi. Com tudo isso em mãos, Paranormal Activity consegue 5 tubos e nota 10. O motivo? Tente ser um estouro mundial causando tensão na maior parte do público utilizando somente 11 mil dólares.

Para quem gostou da atriz, ela emplacou uma nova produção: Experimental Activity (antes chamado Walking Distance). Ainda não há previsão de lançamento, mas o trailer pode ser conferido no YouTube. Como player embed do post, confira o trailer do filme de terror que virou febre mundial.